Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos. Pitágoras

Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos. Pitágoras
“O principal objetivo da educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram.” Jean Piaget

Número de homicídios em Mossoró no ano de 2013

Até o momento, foram registrados 133 homicídios na metrópole do futuro.
Alguém acredita que nossas autoridades (Prefeita, Governadora, Vereadores etc.) estão preocupadas com isso?

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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

programa de seleção de médicos ocupou menos de 20% das vagas

Menos de 20% das vagas para médicos oferecidas pelo Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) foram preenchidas no primeiro ano de vigência do programa. Das 2 mil vagas abertas para atuação na saúde básica, apenas 366 profissionais foram contratados, segundo o Ministério da Saúde. 

Criado em dezembro de 2011, o Provab é uma das estratégias do governo para tentar fixar médicos em regiões com carência desses profissionais, como a Amazônia, o Nordeste e as periferias das grandes cidades. Para estimular a ida para essas áreas, é oferecida pontuação adicional de 10% na nota dos exames de residência para os médicos que tiverem bom desempenho no primeiro ano de atuação no programa. O governo financia ainda especialização em Saúde da Família e cursos a distância.

De acordo com balanço do ministério, 950 municípios se inscreveram no programa para seleção dos profissionais. Para Felipe Proenço, diretor de Programas da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do ministério, a baixa adesão está relacionada ao número insuficiente de profissionais no mercado. Segundo o diretor, uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) mostrou que existiam 13 mil médicos graduados em 2010 no país para 19 mil vagas formais de trabalho. No entanto, ele considera que o programa teve sucesso neste primeiro ano, mas que será revisado para ser aprimorado.

Fonte: o mossoroense

Nota do blog: Felipe Lourenço está coberto de razão. O Brasil precisa formar muito mais médicos do que forma atualmente. Isso é urgente!

Na contramão das necessidades da população brasileira, os órgãos que representam esses profissionais procuram, a todo custo, desestimular a criação de novos cursos de medicina, garantindo uma ótima reserva de mercado para os médicos.

Em Mossoró, por exemplo, é comum encontrarmos médicos muito ruins conseguindo obter uma renda bastante elevada, graças à falta de médicos em nossa cidade. E olhe que temos um curso de medicina em Mossoró.

Também é comum encontrarmos profissionais cobrando até R$ 200,00 por uma consulta, valor que torna inviável o atendimento à imensa maioria da população mossoroense, que precisa recorrer ao "maravilhoso" SUS. 

Quem depende do atendimento através de plano de saúde sofre para marcar uma consulta, pois o número de vagas para essas pessoas é limitado.

Além disso, ganhando o que ganham nas grandes cidades, vocês acham que alguém vai querer fixar residência em uma cidade pequena e sem infraestrutura?

É fundamental que o MEC abra novos cursos de medicina por todo o país, ampliando consideravelmente o número de profissionais formados a cada ano. Somente quando tivermos médicos disputando por pacientes em um ambiente realmente competitivo, poderemos ter serviços de qualidade a um preço mais justo e, quem sabe, uma saúde pública de qualidade.   

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