O professor Belchior de Oliveira Rocha foi reeleito reitor do IFRN com 82,38% dos votos dos servidores e alunos da Instituição. Além do reitor, as comunidades acadêmicas dos 12 campi com mais três anos de funcionamento escolheram também seus diretores-gerais para os próximos quatro anos - nos campi de São Gonçalo do Amarante, Parnamirim, Nova Cruz e EAD só houve eleição para reitor. As eleições foram realizadas no dia 01/02, das 8h às 21h e, de acordo com o presidente da Comissão Eleitoral Central, Luiz Roberto Alves, transcorreu tranquilamente em todas as unidades de votação.
Em apenas dois campi houve mais de um candidato a diretor-geral. No Campus Cidade-Alta, onde a disputa foi entre Lerson Fernando e Marcel Matias, saiu vitorioso o professor Lerson, com 66,13% dos votos. Já no Campus Natal-Central, os candidatos foram José Arnóbio e Wyllys Farkat. Venceu o professor Arnóbio, com 49,99%. Nos demais campi, que tiveram candidatura única, os que se candidataram foram eleitos com a maioria simples dos votos válidos.
A apuração dos votos terminou à 1h 30min da manhã. De acordo com o relatório da comissão, 5.570 alunos, professores e técnicos administrativos participaram do pleito.
Fonte: IFRN
Nota do Blog: Apesar da lamentável ocorrência de tantos candidatos únicos, gostaria de ressaltar dois aspectos positivos da eleição no IFRN.
Em primeiro lugar, a eleição do amigo Valdemberg para o cargo de diretor do campus da Zona Norte, apesar das tentativas de boicote à sua eleição.
Torço para que Berg e o amigo Agamenon consigam colocar em prática uma nova forma de conduzir uma instituição de ensino, pautada, verdadeiramente, na democracia, na participação e no respeito à sociedade que financia essa instituição.
Também me deixou feliz a notícia de que Arnóbio ganhou a disputa para o cargo de diretor do campus central do IFRN.
Diferente de muitos servidores que chegam a postos de comando no IFRN, Arnóbio não construiu sua trajetória até a direção do campus central com base na bajulação, na subserviência ou na base do toma lá da cá. Por outro lado, Arnóbio trilhou o caminho mais duro, apresentando um discurso crítico e coerente que, finalmente, foi compreendido pela comunidade.
Que essas sementes se espalhem por todo o IFRN, e que, no futuro, tenhamos diretores que realmente promovam uma gestão à altura da importância dessa instituição centenária.