Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos. Pitágoras

Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos. Pitágoras
“O principal objetivo da educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram.” Jean Piaget

Número de homicídios em Mossoró no ano de 2013

Até o momento, foram registrados 133 homicídios na metrópole do futuro.
Alguém acredita que nossas autoridades (Prefeita, Governadora, Vereadores etc.) estão preocupadas com isso?

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domingo, 5 de setembro de 2010

Fortalecendo a democracia 2: Conhecendo o Partido da Causa Operária (PCO)

Dando continuidade a nossa proposta de apresentar ideias, propostas e  pontos de vista de candidatos e partidos excluídos da grande mídia, selecionamos um texto escrito por Rui Costa Pimenta (PCO-29).

COMO CONTINUAR ENGANANDO O POVO?
Esta é a pergunta que todas as alas de todos os partidos no Congresso Nacional estão se fazendo neste momento. É também a grande pergunta que ocupa o tempo da imprensa burguesa.

A resposta a esta pergunta será resolvida, para cada ala, de acordo com a avaliação que façam da paciência popular.

Alguns, como Renan Calheiros e sua turma, acreditam, obviamente, que a paciência popular é infinita. Outros, como os demais setores do PMDB, se não têm esta certeza sobre o fato da população brasileira ser a personificação coletiva da figura bíblica de Jó, ao menos estão dispostos a arriscar e livrar o presidente do Senado para preservar o seu aliado. Já os setores que vão da direita do DEM (ex-PFL) à esquerda do PSol consideram que esta capacidade de tolerância está um tanto consumida pelos incontáveis escândalos e estão mais que dispostos a sacrificar o pescoço do líder pemedebista para não ter que sacrificar os seus próprios.

Está claro que os últimos são mais realistas. Já encomendaram CPI, que no Brasil se transformaram, por força do humor popular, em novos tipos de fornos de assar pizza. Não há dúvida que a autoridade política do Congresso Nacional, após uma longa e dolorosa experiência popular, está nos seus estertores. E todas as pessoas honestas do País somente podem se alegrar com isso. Quanto mal este antro de corrupção já não causou ao povo brasileiro? Não estamos nos referindo apenas às leis iníquas e monstruosas que aprovou, como as várias “reformas” da Previdência ou os ataques sistemáticos aos direitos sindicais e democráticos dos trabalhadores, os ataques à economia nacional para favorecer os banqueiros e capitalistas estrangeiros destruindo a economia nacional e espalhando o desemprego e a miséria, aprofundando o submetimento do País ao capital estrangeiro.

Tudo isso, é pouca coisa. Até mesmo, porque o Congresso é em grande medida uma mera fachada, uma vez que a sua pauta e os seus projetos são todos ditados pelo Executivo e por forças exteriores a ele.

O problema central é a função principal do Congresso, que é a de servir de fachada “democrática” para a ditadura que existe no País. Com esta fachada, este ilusionismo, alimentado pela “oposição democrática” nos tempos da ditadura, do PMDB, PSDB, PDT, PSB e outros primeiro, e pela “esquerda” burguesa do PT e do PSol e satélites como o PSTU, o Congresso foi um instrumento indispensável em diversas oportunidades, para derrotar a mobilização popular e salvar os inimigos do povo de perder a cabeça quando esta já se encontrava, figurativamente, na guilhotina.

Os grandes momentos desta atividade criminosa contra o povo e a classe operária brasileira foram a campanha das Diretas Já, quando a coligação PT-PMDB, com o apoio de toda a ala “esquerda” deste último partido, conduziram e atrelaram toda a imensa luta popular ao Congresso Nacional como quem conduz uma rês ao abatedouro, com o propósito de derrotá-la. A crise do governo Collor de Mello, quando, com a ajuda do PT e da UNE, então dirigida pelo inesquecível Lindbergh Farias, ex-PCdoB, ex-PSTU e atual PT, o Congresso deu posse a ninguém menos que o seu vice, cujo único ato a ser lembrado é a eleição de Fernando Henrique Cardoso através do estelionato do Plano Real. Poderíamos ir até o final do ano, relembrando todas as derrotas que esta arapuca chamada Congresso Nacional infligiu às reivindicações e lutas do povo e da classe trabalhadora brasileira.

Durante a crise, alguns disseram que era necessário preservar a instituição, outros disseram até mesmo que não merece ser preservada em função da corrupção. O que não foi dito e é a única coisa que corresponde à realidade é que o Congresso é a organização dos corruptos nacionais e o maior seguro para os corruptos contra a fúria popular. Da mesma forma que derrotaram todas as reivindicações populares que foram levadas para lá, também conseguiram preservar não apenas a corrupção em geral, como todos os corruptos individualmente. Acaso, o notório criminoso Fernando Collor de Mello, cassado pelo Congresso, não é senador da República, defendido no senado como “injustiçado”? Acaso Gedell Vieira Lima, parlamentar de grande prestígio e ministro de Lula, um dos cardeais do PMDB, não é um dos memoráveis “anões do orçamento”?

O Congresso é utilizado – e esta é a sua verdadeira função – como fachada “democrática” de um regime que nada tem de democrático em nenhum sentido da palavra. Sua virtude é dar uma aparência de democracia a decisões arbitrárias, que somente atendem os interesses dos banqueiros e grandes capitalistas contra o povo. É criar a ilusão da decisão da maioria, quando, na realidade, até mesmo dentro do Congresso, as decisões são tomadas por uma minoria. É dar a impressão de que deputados decidem em uma instituição deliberativa, quando na realidade, a instituição não tem poder algum de decisão e é dominada por forças legais e ilegais exteriores a ela.

Esta fraude é o que recebe o nome de democracia.

Considerando-se estes fatos é que podemos nos dar conta, inteiramente, do papel criminoso da esquerda brasileira e da política que se chama de “frente popular”. Toda a sua atividade desde a sua organização nos anos 70 está voltada para inculcar no povo a ilusão da democracia em um país sem qualquer sombra de democracia. Do PT ao PSTU, passando pelos PCdoB, PSol e tutti quanti, o eixo da política desta esquerda consistiu sempre na colaboração com os interesses dos grandes capitalistas, na subordinação das massas e das suas organizações, nas quais até agora foram majoritários, à burguesia e ao seu regime político, sacramentados pela democracia.

Quando vemos o PSol alegremente propondo CPIs e processo contra os deputados denunciados – denunciados sim, porque dizer “corruptos” seria naturalmente operar uma discriminação injusta – vemos repetir pela terceira ou quarta vez a farsa do surgimento do partido “ético” que já foi o PMDB, o PSDB e o PT. O papel designado ao partido ético é o de encobrir as manobras das outras quadrilhas políticas no sentido de salvar as aparências e fingir que alguém será punido.

Os trabalhadores devem repudiar esta farsa dos corruptos fingindo que estão julgando a si mesmos. É preciso colocar em questão não apenas os deputados individualmente como corruptos e como inimigos das aspirações do povo, mas a própria instituição e o próprio mecanismo de engodo que é o Congresso Nacional. É preciso romper também de maneira completa e decidida com todos os partidos, de esquerda e de direita que têm nos últimos 30 anos alimentado esta fraude contra os trabalhadores e o povo.

Para conhecer melhor o PCO, visite o site: 
http://www.pco.org.br/pagina_inicial.php

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