O aumento da oferta de vagas em cursos de medicina no país foi o assunto desta quarta-feira, 6, no programa de rádio Hora da Educação, gravado pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Serão abertas 2.415 vagas em cursos já existentes e em outros a serem criados, tanto na rede pública federal de educação superior quanto em instituições particulares. “Estamos prevendo que nos próximos dois anos todas essas vagas já estejam sendo ofertadas”, disse o ministro. “Essa é a nossa meta.”
Essa expansão significa aumento de 15% no número de vagas. Este ano, será ofertada pelo menos a metade das 800 vagas criadas em instituições particulares de ensino. Nas universidades federais, cerca de 30% das 1.615 vagas abertas devem ser oferecidas ainda este ano. A expansão na rede pública concentra-se principalmente no Nordeste, onde há carência de cursos e de médicos. Quase a metade das vagas em cursos novos será aberta na região.
A contratação de professores será realizada por meio de concurso público. “Estimamos a necessidade de 1.618 novos docentes para essa expansão na rede pública”, disse Mercadante. Segundo ele, a expansão é necessária porque o Brasil está abaixo da média mundial na quantidade de médicos. Essa relação, no Brasil, é de 1,8 médicos para cada mil habitantes — precisaria chegar a 2,5 em 2020. Em Portugal, esse patamar é de 3,9; na Alemanha, 3,6; na Argentina, 3,1; no Uruguai, 3,7.
“Mesmo com a expansão, não atingiremos essa meta”, admitiu o ministro. “Ficamos muitas décadas sem abrir vagas em medicina.”
Essa expansão significa aumento de 15% no número de vagas. Este ano, será ofertada pelo menos a metade das 800 vagas criadas em instituições particulares de ensino. Nas universidades federais, cerca de 30% das 1.615 vagas abertas devem ser oferecidas ainda este ano. A expansão na rede pública concentra-se principalmente no Nordeste, onde há carência de cursos e de médicos. Quase a metade das vagas em cursos novos será aberta na região.
A contratação de professores será realizada por meio de concurso público. “Estimamos a necessidade de 1.618 novos docentes para essa expansão na rede pública”, disse Mercadante. Segundo ele, a expansão é necessária porque o Brasil está abaixo da média mundial na quantidade de médicos. Essa relação, no Brasil, é de 1,8 médicos para cada mil habitantes — precisaria chegar a 2,5 em 2020. Em Portugal, esse patamar é de 3,9; na Alemanha, 3,6; na Argentina, 3,1; no Uruguai, 3,7.
“Mesmo com a expansão, não atingiremos essa meta”, admitiu o ministro. “Ficamos muitas décadas sem abrir vagas em medicina.”
Fonte: MEC
Nota do blog: esse aumento no número de vagas ainda é insignificante diante da necessidade do povo brasileiro, especialmente da população que vive em cidades pequenas no interior do país.
O governo federal deveria, no mínimo, dobrar o número de vagas nos cursos de medicina, combatendo o lobby do conselho federal de medicina e tornando essa profissão acessível aos setores mais pobres da população, já que a possibilidade de ter um médico entre seus parentes é um sonho distante para a imensa maioria das famílias pobres desse país.
Enquanto isso, alguns médicos se comportam como "deuses", colocando-se acima do bem e do mal e prestando um péssimo serviço à população.
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