Greve no IFRN

Na manhã desta quarta-feira (20/06) os servidores do campus de Mossoró do IFRN decidiram se integrar a greve realizada pelos servidores das Instituições Federais de Ensino.

Até o momento, o movimento grevista conta com 54 universidades e 167 campi das instituições federais de educação profissional.

Apesar da resistência à greve apresentada por uma parte dos alunos da instituição, a ampla maioria dos servidores reconheceu a importância da greve como forma de pressionar o governo federal, já que o governo se recusa a oferecer aos servidores um tratamento a altura da importância desses profissionais.

Para se ter uma ideia do desrespeito do governo federal com relação às reivindicações dos servidores, podemos citar o fato de o governo haver marcado uma reunião com os representantes das categorias para a última terça-feira (19/06) e, na última hora, avisou que a reunião não iria ocorrer porque não conseguiu elaborar uma proposta para os servidores.

Se levarmos em consideração que as negociações se arrastam há 8 meses, sem nenhuma evolução objetiva, é lamentável que, até o momento, o governo não tenha nada de concreto para apresentar. 

Com relação ao posicionamento dos alunos no que diz respeito à greve, acreditamos que muitos alunos reconheçam a importância do movimento grevista para a manutenção do ensino de qualidade oferecido pela instituição, depois de 8 meses de negociações infrutíferas com o governo federal.

Ao ouvir os servidores do campus de Mossoró do IFRN é possível perceber o desejo de que o governo apresente uma solução rápida para as reivindicações que levaram à greve, evitando maiores prejuízos para os alunos da instituição.

É lamentável que profissionais tão importantes para o futuro País tenham que paralizar suas atividades para lutar por um tratamento minimamente respeitável por parte de um governo que fez sua campanha eleitoral afirmando que iria valorizar os profissionais da educação.