Ao mesmo tempo em que tem recorde de arrecadação e lança um pacote bilionário de ajuda à indústria, o governo Dilma acaba de anunciar o aumento do superávit primário, aqueles recursos economizados pelo governo para o pagamento de juros da dívida pública aos banqueiros. Isso implica num aumento do aperto fiscal e, nas palavras do ministro da Fazenda Guido Mantega, maior “controle de gastos”.
O governo antecipou o anúncio em reunião com representantes das centrais sindicais CUT e Força Sindical, durante o Conselho Político, na manhã deste dia 29 de agosto, em Brasília. Ao final da reunião, os sindicalistas informaram inicialmente à imprensa que os cortes adicionais ficariam em R$ 14 bilhões, equivalente a 0,5% do PIB. A reunião foi convocada para o governo pedir a “compreensão dos movimentos sociais” para os cortes, necessários diante da conjuntura de uma provável recessão internacional.
Fonte: http://psturn.blogspot.com/
Nota do blog: É uma pena que esses cortes não afetem o poder judiciário.
Em um primeiro momento, o orçamento de 2012 não previa nenhum reajuste para os servidores do judiciário. Porém, a ausência do reajuste do Judiciário no Orçamento provocou um mal-estar com ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e levou o governo a rever a proposta. Diante do risco de crise institucional, ministros de Dilma foram enviados na noite de quinta-feira (1º) para uma reunião de emergência com o presidente do STF, Cezar Peluso, para discutir a política de reajuste.
Rapidamente, a presidente Dilma Rousseff encaminhou nesta sexta-feira (2) ao Congresso uma mensagem incluindo no Orçamento de 2012 a previsão de aumento. A proposta terá um impacto de R$7,7 bilhões.
Assim, a presidente Dilma contribui para a consolidação de um grupo de privilegiados dentro do serviço público, já que os servidores do judiciário recebem salários muito superiores aos servidores do poder executivo, sem nenhuma justificativa sensata.
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