Apesar do crescimento da renda e a redução da pobreza nos últimos anos, a maioria dos brasileiros vivia, em 2009, com menos de um salário mínimo, segundo estudo do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) divulgado nesta quinta-feira (15). De acordo com o órgão, a renda per capita mensal de 58% dos brasileiros (106,9 milhões) era, há dois anos, igual ou inferior a R$ 465 – salário mínimo da época.
O Ipea dividiu os brasileiros com renda mensal inferior a R$ 465 em três grupos: “extremamente pobres” (com renda per capita até R$ 67), “pobres” (renda de R$ 67 a R$ 134) e vulneráveis (renda entre R$ 134 a R$ 465).
A população com renda per capita mensal superior a R$ 465 foi classificada como “não pobre” e representam 42% dos brasileiros (78 milhões de pessoas).
O estudo apontou que em 2009 havia 9 milhões de brasileiros extremamente pobres, o que representa 4,8% da população. Cinco anos antes, a pobreza extrema atingia 15 milhões de brasileiros (8,1%), segundo o Ipea. Entre 2004 e 2009, houve queda também no número de pobres, de 28 milhões para 18 milhões.
No mesmo período, o número de brasileiros na faixa vulnerável praticamente não variou (82 milhões para 81 milhões). Já o grupo dos considerados “não pobres” cresceu de 51 milhões, em 2004, para 78 milhões, em 2009. A renda média per capita mensal subiu, no período, de R$ 495 para R$ 635 (variação de 28%).
Fonte:UOL Notícias
Nota do blog: O crescimento da renda das pessoas é uma coisa muito positiva, mas a desigualdade ainda é vergonhosa. Além disso, o aumento da renda forma apenas consumidores, o que não é suficiente para que o povo brasileiro atinja a verdadeira cidadania.
Seria importante que esse aumento da renda fosse acompanhado pelo aumento da educação das pessoas. Aí sim, teríamos cidadãos de verdade, o que é bem mais que consumidores alienados, do tipo Lady Kate, que acham que podem tudo apenas porque podem dizer "qualé, tô pagano".
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