a 33ª DP (Realengo), o menor de 16 anos acusado de estuprar uma
mulher num micro-ônibus da linha 369 (Bangu-Carioca) confessou o crime e
mostrou arrependimento. Ele disse ser usuário de cocaína há um mês,
disse ter comprado o revólver usado no crime num lixão e, ainda, falou
que o pior julgamento será o da sociedade. Leia a entrevista com o
adolescente.
EXTRA: Você tem consciência do que fez?
Sim. Tenho consciência e me sinto arrependido.
E quanto ao fato de ser menor, o que fará com que você fique menos tempo preso?
Isso não é justificativa. Não vou escapar do julgamento da sociedade pelo resto da vida.
Como foi que escolheu sua vítima?
Foi a primeira que apareceu na minha frente.
Teve algum prazer?
Só o da droga.
Que droga?
Cocaína.
Usa há quanto tempo?
Um mês.
Onde conseguiu a arma usada no crime?
Comprei por R$ 450 no Lixão de Caxias.
Onde conseguiu esse dinheiro?
Era para a minha festa de aniversário, no próximo domingo.
Segundo o delegado, o menor já tinha passagem na polícia por roubo. O
suspeito foi levado na tarde desta terça para a 17ª DP (São Cristóvão),
que investiga o estupro.
A
mãe do menor esteve na delegacia. Ela disse estar chocada com a
detenção do filho e também nunca ter imaginado que ele seria capaz de um
crime como esse.
Fonte: www.extra.globo.com
Nota do blog: Tem dinheiro para comprar droga, arma e fazer festinha de aniversário, mas não tem condições de estudar?
Na verdade, parece que roubar e estuprar é mais interessante para muitos de nossos jovens.
Punição para eles? Não esperem. Pelo menos não esperem muita coisa do poder judiciário.
Talvez uma bala disparada por algum policial ou por algum outro bandido.
Não é assim que estão morrendo muitos dos jovens mossoroenses?
Com as leis e os políticos que temos, não acredito que essa realidade irá mudar tão cedo.
Não podemos esquecer que nós elegemos os políticos que criam essas leis.
Só na propaganda eleitoral do PT e seus aliados que o Brasil está dando certo.
Sempre apresentando dados da economia para mostrar que merecem continuar no poder, mas esquecendo questões sociais importantes como violência, educação e saúde.
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