Em entrevista concedida ao jornalista Carlos Skarlack, a prefeita Fafá Rosado afirmou que não irá renunciar ao seu mandato para favorecer uma possível candidatura de Ruth Ciarlini.
Com a morte precoce da candidatura de Ruth Ciarlini, o caminho fica aberto para o nome de Claudia Regina como candidata da situação à prefeitura de Mossoró. Por mais ridículo que pareça (é inaceitável que uma pessoa mande e desmande em um partido inteiro), a definição do nome parece depender apenas da decisão de Carlos Augusto Rosado, esposo da governadora Rosalba Ciarlini.
Veja a entrevista da Prefeita, publicada no blog do Carlos Scarlack:
SKARLACK - Prefeita Fafá Rosado, a senhora não vai renunciar?
FAFÁ - Eu sou uma pessoa de diálogo, de conversa e por isso, ouvimos a todos. Ouvimos a população e aos nossos partidos aliados e todos foram de acordo que eu e a vice-prefeita Ruth Ciarlini continuássemos esse trabalho.
SKARLACK - A decisão foi em comum acordo com a governadora Rosalba Ciarlini e demais lideranças do DEM?
FAFÁ - Realmente, a nossa decisão de permanecer no cargo até o dia 31 foi tomada em consenso com a governadora Rosalba Ciarlini, o ex-deputado Carlos Augusto Rosado, com Leonardo Nogueira, Betinho Rosado, Ruth Ciarlini.
SKARLACK - O nome do candidato ou candidata ainda não está definido?
FAFÁ - Realmente, o nome do nosso candidato ou candidata não está definido.
SKARLACK - Existe previsão de quando haverá o anúncio?
FAFÁ - Não existe previsão. A governadora Rosalba Ciarlini é que vai decidir, em acordo com as demais lideranças do nosso grupo. E será ela quem vai anunciar o nome do nosso candidato.
SKARLACK - A senhora acredita que o nome que vier a ser escolhido vencerá o pleito?
FAFÁ - A única certeza que temos é que o nosso candidato será escolhido em consenso e terá o apoio da governadora Rosalba Ciarlini, de Fafá e de todas as nossas lideranças para mais uma grande vitória, para continuarmos o trabalhos que estamos realizando.
Nota do blog: Assim a Prefeita mata de vergonha os jornalistas que atuam como seus porta-vozes.
Num primeiro momento, esses jornalistas bradavam aos quatro ventos que Fafá não renunciaria.
Depois tiveram que mudar o tom do discurso e afirmar que a renúncia de Fafá era uma ação estratégica, essencial para a perpetuação do DEM à frente da gestão do município de Mossoró.
E agora? O que dirão esses jornalistas para justificar o fato de que Fafá renunciou à renúncia?
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