A cantora Preta Gil comunicou em seu Twitter que acionou um advogado para tomar medidas jurídicas contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) por racismo que, segundo ela, o deputado cometeu em entrevista concedida ao programa “CQC”, da Band, na última segunda-feira.
Na ocasião, a cantora foi convidada a questionar o deputado e perguntou o que ele faria se o filho dele namorasse uma negra. Bolsonaro respondeu "Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu".
Ainda no Twitter, ela escreveu: "Advogado acionado, sou uma mulher negra, forte e irei até o fim contra esse deputado, racista, homofóbico, nojento".
A deputada Manuela D’Ávilla, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, disse que vai apresentar uma moção e encaminhar ao Ministério Público, e à Procuradoria Geral da República, um pedido de investigação contra o crime de racismo, supostamente cometido nas falas de Jair Bolsonaro.
Também se apresentaram contra o deputado o presidente da Frente LGBT, Jean Wyllys (Psol-RJ), e o deputado Brizola Neto (PDT-RJ). Ambos pretendem ir ao Conselho de Ética ou a corregedoria da Casa.
Defesa
Jair Bolsonaro afirma que as acusações de racismo são infundadas e que ele cometeu um engano. Ele alega não ter entendido a pergunta de Preta Gil e por isso ter respondido daquele jeito.
Em seu site oficial o deputado comentou sobre o assunto. “A resposta dada deve-se ao errado entendimento da pergunta - percebida, equivocadamente, como questionamento a eventual namoro de meu filho com um gay. Daí a resposta... em nenhum momento, manifestei qualquer expressão de racismo.”
Fonte: BOL notícias
Nota do blog: As ideias do deputado revelam todo o preconceito e a ignorância, não só do deputado, mas de muitos de seus eleitores.
Ele insiste nesse discurso homofóbico porque sabe que isso lhe rende votos, pois uma parcela significativa da população brasileira é extremamente preconceituosa e, lamentavelmente, acredita e defende essas ideias.
O preconceito pode ser considerado como uma doença mental. Logo porque, contraria o próprio princípio da racionalidade – atributo primordial da natureza humana. Não é à-toa que o fanatismo, a homofobia e outros transtornos de personalidades como o esquizóide e esquizotípico estão diretamente relacionados com distorções de percepções realísticas.
ResponderExcluirSe doença mental, em termos psiquiátricos, é todo e qualquer comportamento prejudicial ao indivíduo e/ou aa sociedade, o que dizer, então, de facções, grupos ou organizações como a Klu Klux Klan, “certas” religiões, e o nazismo? É muito oportuno salientar que as pessoas com transtorno de personalidade grave – os sociopatas (vulgo os psicopatas) pegam carona nesses tipos de “organizações” como um meio de racionalização (desculpas) para tentarem justiçar suas ações destrutivas. É muito provável que essas “organizações” e interpretações religiosas sejam criadas por doentes mentais com habilidades retóricas – característica muito comum entre os psicopatas. Os sociopatas que não têm desejos assassinos são aqueles que geralmente chamamos de”pessoas de mau caráter.”
Gilmar
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