Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos. Pitágoras

Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos. Pitágoras
“O principal objetivo da educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram.” Jean Piaget

Número de homicídios em Mossoró no ano de 2013

Até o momento, foram registrados 133 homicídios na metrópole do futuro.
Alguém acredita que nossas autoridades (Prefeita, Governadora, Vereadores etc.) estão preocupadas com isso?

Quem sou eu

Minha foto
Em um relacionamento divertido com o conhecimento, a vida, a família e a profissão docente.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Nota do secretário de cultura da Paraíba

O secretário de Estado da Cultura da Paraíba, Chico César, emitiu nota nesta segunda-feira (18/04/2011), esclarecendo que o objetivo do Governo não é proibir ou impedir que eventos sejam organizados com tendências musicais diversas, mas sim, direcionar os recursos públicos para incentivar o fortalecimento e o resgate da cultura paraibana e nordestina.

 Abaixo segue na íntegra a nota do secretário:
 Tem sido destorcida a minha declaração, como secretário de Cultura, de que o Estado não vai contratar nem pagar grupos musicais e artistas cujos estilos nada têm a ver com a herança da tradição musical nordestina, cujo ápice se dá no período junino. Não vai mesmo. Mas nunca nos passou pela cabeça proibir ou sugerir a proibição de quaisquer tendências. Quem quiser tê-los que os pague, apenas isso. O Estado encontra-se falto de recursos e já terá inegáveis dificuldades para pactuar inclusive com aqueles municípios que buscarem o resgate desta tradição. 

São muitas as distorções, admitamos. Não faz muito tempo vaiaram Sivuca em festa junina paga com dinheiro público aqui na Paraíba porque ele, já velhinho, tocava sanfona em vez de teclado e não tinha moças seminuas dançando em seu palco. Vaias também recebeu Geraldo Azevedo porque ele cantava Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro em festa junina financiada pelo governo aqui na Paraíba, enquanto o público, esperando a dupla sertaneja, gritava “Zezé cadê você? Eu vim aqui só pra te ver”. 

Intolerância é excluir da programação do rádio paraibano (concessão pública) durante o ano inteiro, artistas como Parrá, Baixinho do Pandeiro, Cátia de França, Zabé da Loca, Escurinho, Beto Brito, Dejinha de Monteiro, Livardo Alves, Pinto do Acordeon, Mestre Fuba, Vital Farias, Biliu de Campina, Fuba de Taperoá, Sandra Belê e excluí-los de novo na hora em que se deve celebrar a música regional e a cultura popular”.
 
Chico César
Secretário de Estado da Cultura"



Um comentário:

  1. Caro Alecsandro, gostei bastante dessa postagem. A bem da verdade, os textos aqui postados são educacionais. Tenho prazer em ler esse blogue, pois, a cada visita que faço, me sinto menos angustiado por não me sentir tão sozinho nesse mundo onde reinam o egocentrismo e a autopromoção e, com isso, um esforço paranoico da grande maioria das pessoas de se enquadrarem dentro desses “valores” da pós-modernidade. (Um analfabeto letrado, certamente, vai kestionar pq escrevi: “me sinto” e não optei pela colocação pronominal enclítica. É muito mais natural dizer: “Fiz porque quis” do que “Fi-lo porque qui-lo”)

    Percebo, na maioria dos blogues q visito, que o objetivo dos autores é sua autopromoção. É fácil perceber isso. É só analisar a linguagem e não o estilo redacional. As principais funções da linguagem são informar e estabelecer relacionamentos.

    Quanto aa postagem, veja o excerto abaixo de um texto que redigi há algum tempo intitulado: Educação em Ação: estratégia e perspectivas interdisciplinares em prol da cidadania. Nesse excerto, faço um comentário sobre o banalização da cultura de massa. Leiamo-lo:

    “Outra esfera de atividades profícuas do capitalismo selvagem é a hilariante e atrativa face da indústria cultural. Esta, muito ávida por operações comerciais, promove uma verdadeira banalização da cultura de massas. Entende-se por cultura de massas ou popular produtos como televisão, cinema, rádio, música, dança, moda, arte e literatura. Segundo os pensadores da Escola de Fankfurt, a banalização da cultura destinada às grandes massas populares é uma estratégia utilizada pela elite, detentora dos meios de divulgação, com o objetivo de impedir o desenvolvimento intelectual das pessoas, tornando-as mais fáceis de serem manipuladas e servirem a seus propósitos”.

    Gilmar Henrique
    Nacoruja1.blogspot.com

    ResponderExcluir